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A mostrar mensagens de outubro, 2015

Assédio Moral no sector financeiro português

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O sector financeiro português, ao longo do último quartel, tem sido alvo de profundas transformações regulamentares e reestruturações organizacionais, dada a tendência da globalização da actividade financeira em Portugal, enquadrada no âmbito da União Europeia, bem como o impacto das novas tecnologias. Por outro lado e mais recentemente, assistem-se a alterações não menos importantes na legislação e mais concretamente no Código do Trabalho no sentido de aligeirar os vínculos contratuais. A crescente segmentação do sector financeiro tem vindo a dar origem ao surgimento de novas formas particulares de trabalho e emprego, quase sempre trabalho precário, como o trabalho temporário ou a tempo parcial, à subcontratação de várias actividades, por vezes em áreas-chave do negócio financeiro, em particular na banca portuguesa, como o atendimento ao público, mas também em serviços centrais como as operações, arquivo, correspondência, informática e serviços de medicina do trabalho, a te

Assédio Moral no local de trabalho - por João Pires

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Assédio Moral no local de trabalho As mudanças significativas em termos sócio-económico e laborais, nomeadamente a globalização, liberalização dos mercados, intensificação dos ritmos de trabalho, inovação tecnológica, surgimento de moedas virtuais como a Bitcoin , meios de pagamento não bancários como  o PayPal , a Google , a Apple , a startup inglesa App55 , PagSeguro , vêm fazer ainda maior concorrência ao sector financeiro e pressionar para a redução de mão-de-obra no sector financeiro tradicional. Por outro lado as novas formas de contratação laboral com a simultânea alteração ao código do trabalho vieram aligeirar o vínculo contratual. Assédio Moral no local de trabalho - por João Pires Estes factores têm contribuído para a formação de um clima de trabalho somítico e duro, definindo-se por reduções organizacionais radicais, com vista à diminuição urgente dos custos com o consequente aumento da precariedade laboral. Estas tendências, verificadas nas últimas déc

Os reformados da banca, a Saúde e os outros

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A saída limpa da troika deixou muitos resíduos tóxicos em Portugal. Um deles é a contribuição para a sustentabilidade da Segurança Social, aquela que substituirá em definitivo a anteriormente “provisória” contribuição extraordinária de solidariedade. Um pensionista com uma reforma bruta de 4.000 euros passará a receber mais 260 euros mensais em 2015 do que recebeu em 2014. Um reformado com uma pensão de 1.050 euros será premiado com, apenas, mais 15,75 euros… No Orçamento do Estado para 2008 (OE2008), o Governo havia garantido um incentivo que beneficiaria sobretudo os antigos trabalhadores dos bancos que, já aposentados, continuam a descontar para Fundos de Pensões ou para o sistema de saúde da banca, o SAMS. Pois bem, onde está esse incentivo? Os reformados deste País têm fortes razões para suspeitar quanto ao futuro cinzento das suas reformas. Os reformados bancários já pediram para que as suas pensões deixassem de ser atribuídas em função da tabela do Acordo Colec